segunda-feira, 14 de março de 2011

Localização, regionalização e questões fronteiriças do Brasil

Sabemos que o Brasil, especialmente no período colonial, atuou como um império regional na América do Sul, conquistando terras de praticamente todos seus vizinhos diretos (Argentina, Paraguai, Bolívia, Guianas, etc.). Porém, apesar disso, o Brasil hoje apresenta todas suas fronteiras demarcadas e ratificadas pelos estados soberanos que o cercam.
Já inúmeras áreas de litígio no sub-continente seguem em disputa, formando zonas de tensão que podem atingir diretamente nosso país.
Abaixo consta um link sobre um breve histórico dos principais conflitos sulamericanos (jornal Estadão).


Conflitos e tensões entre Colômbia x Venezuela e Equador, durante o ano de 2008:


Mapa das principais áreas de tensão da América Austral (2007).
Fonte:http://confins.revues.org/6107 (Revista Franco-brasileira de Geografia.
*Incluir a zona de tensão fronteiriça entre o Equador e a Colômbia (2008).

Mapa da Faixa de Fronteira brasileira e suas principais cidades fronteiriças.


Cidades-gêmeas (ou trigêmeas) da região amazônica.


Mapa bélico da América do Sul.

 Além disso, as fronteiras do Brasil, mesmo mapeadas e ratificadas, são extremente sensíveis e perecíveis, áreas famosas por desenvolver uma economia local e regional sustentada por comércios ilegais, com a atuação de diferentes máfias (narcotráfico, tráfico de armas, biopirataria, produtos falsos ou roubados, corrupção, etc.). O descaso com as fronteiras do Brasil, é certamente, a fonte de incontáveis e graves problemas sociais, ambientais e econômicos do país.


Conforme o combinado, encaminho abaixo materiais sobre a regionalização do Brasil.

A divisão do Brasil começou em 1534, quando ainda era uma colônia. Nessa época, foi dividido em 15 faixas, chamadas de capitanias hereditárias. Já em 1709, foi segmentado em sete províncias: Grão-Pará, São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e São Pedro. De lá para cá, aumentou sua extensão e foi redividido por várias vezes. O mapa atual do país é resultado da Constituição de 1988, que manteve a definição de territórios federais, mas acabou com aqueles que existiam. Diferentemente dos estados, os territórios não têm autonomia, pertencem à União, e por isso seus governadores são nomeados pelo presidente, sem eleição. Com a nova legislação, Roraima e Amapá foram transformados em estados, Fernando de Noronha foi incorporado a Pernambuco e Goiás foi desmembrado, dando origem a Tocantins.
Todas essas mudanças no mapa estão previstas na Constituição, que diz o seguinte: "os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar".


Ou seja, para que um novo estado seja criado, é necessário que seja apresentada uma proposta ao Congresso, que pode aprovar a realização de uma consulta popular. Se a população votar pelo sim, o documento volta para o órgão legislativo, onde precisa receber a maioria absoluta dos votos (metade mais um da Casa) para ser aprovado. Depois, o projeto ainda dever passar pelo presidente da República, que poderá sancioná-lo para então entrar em prática.



Atualmente, 22 projetos para a criação de novos estados ou territórios federais tramitam na Câmara dos Deputados. Mas, como alguns deles tratam do mesmo assunto (três deles dizem respeito ao território do Rio Negro), no total, há propostas para dez novos estados (Araguaia, Triângulo, Carajás, Rio Doce, Guanabara, Mato Grosso do Norte, Rio São Francisco, Maranhão do Sul, Tapajós e Gurgueia) e cinco territórios (Pantanal, Oiapoque, Rio Negro, Solimões e Juruá). As justificativas para mudar a divisão territorial brasileira são as mais variadas. No caso do Tapajós, por exemplo, o Pará seria dividido ao meio, já que seu tamanho dificulta a administração. Enquanto isso, os territórios de Solimões, Juruá e Rio Negro serviriam para garantir mais fiscalização e controle sobre a Amazônia. Alguns desses projetos foram apresentados ainda na década de 1990 e até hoje não conseguiram ser aprovados. Mas, se saírem do papel, podem mudar o mapa do Brasil mais uma vez.

Regerência:http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos



Outra regionalização do Brasil, corforme as características ambientais, culturais e socioeconômicas - criada pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, em 1967.
 Centro-sul: 27% do Território.
                   60% da População.
                   80% do PIB.



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